Estadão Mato Grosso
Presidente do TCE-MT sugeriu que a CS Mobi compre a Santa Casa como forma de retorno social
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Presidente do TCE-MT sugeriu que a CS Mobi compre a Santa Casa como forma de retorno social
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, sugeriu que a empresa CS Mobi, responsável pela concessão do estacionamento rotativo em Cuiabá, compre a Santa Casa de Misericórdia e doe o hospital à Prefeitura como forma de “retorno social”. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 3 de novembro, durante o 8º Congresso Internacional de Direito Tributário e Financeiro, em Cuiabá.
“Está aí uma grande oportunidade para o prefeito Abilio. Eu, como cuiabano, observo que não parece existir nenhum benefício social para Cuiabá nessa parceria [com a CS Mobi]. Estão cobrando ingresso, estacionamento, e isso desagrada a população”, disse o conselheiro.
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“Se essa empresa compra a Santa Casa e entrega à Prefeitura, já muda tudo. Passa a existir um benefício social. Fica a dica. Sou só um palpiteiro, mas pode ser um caminho”, completou.
Sérgio Ricardo afirmou acreditar que a Prefeitura de Cuiabá deve assumir a gestão da Santa Casa por meio de uma parceria público-privada (PPP), modelo semelhante ao adotado pelo Governo do Estado no Hospital Central, em cooperação com o Hospital Albert Einstein.
“Eu acredito que quem vai assumir a Santa Casa vai ser Cuiabá, dentro de um programa de PPP. Uma dessas empresas pode comprar, reformar e tocar a Santa Casa para a Prefeitura, como o Estado está fazendo com o Hospital Central”, destacou.
O presidente do TCE descartou qualquer hipótese de fechamento da unidade hospitalar e defendeu a participação da iniciativa privada como solução viável para revitalizar o hospital, que enfrenta dificuldades financeiras há anos. “Jamais vai fechar, não tem a menor possibilidade de fechar. Eu acredito numa grande PPP”, reforçou.
A CS Mobi é alvo de críticas por do prefeito Abilio Brunini (PL), que afirmou aguardar pareceres técnicos do TCE e do Ministério Público para decidir sobre um possível rompimento do contrato de concessão do estacionamento rotativo na Capital.