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A vereadora Samantha Íris, que aponta as limitações do município de Cuiabá em legislar sobre a segurança da mulher.
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A vereadora Samantha Íris, que aponta as limitações do município de Cuiabá em legislar sobre a segurança da mulher.
A vereadora e primeira-dama de Cuiabá, Samantha Íris (PL), disse o Município tem pouca autonomia em relação às leis e à segurança pública, já que essas atribuições dependem de instâncias federais, como o Congresso Nacional. A parlamentar conversou com jornalistas nesta terça-feira, 5 de agosto, e falou sobre as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.
parlamentar afirmou que “não há muito o que fazer” no âmbito municipal em termos de leis e segurança, que exige uma resposta nacional com leis mais duras e punições mais severas para homens violentos. Apesar disso, ela informou que iniciativas da Secretaria da Mulher, como cursos de defesa pessoal e projetos de empreendedorismo, empregabilidade e escutas, buscam fortalecer a autoestima das mulheres, além de orientações educativas nas escolas, ensinando crianças como tratar as mulheres.
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A vereadora argumenta que, para que haja mudanças significativas e punições mais severas para agressores, é fundamental uma discussão e uma nova legislação em âmbito nacional. “Em relação a violência doméstica precisamos de uma legislação mais dura e punições mais severeas a nível nacional e isso vem do Congresso Nacional. Em relação ao Estado, esperamos segurança, mas em relação ao município não há muito o que fazer no diz respeito a leis e segurança pública”, disse.
Segundo ela, homens violentos parecem ter “perdido o medo” e o cenário exige uma resposta mais robusta e coordenada em nível federal.
Apesar de reconhecer as limitações, Samantha defendeu o papel do município no fortalecimento das mulheres, como o curso de luta e defesa pessoal, oferecidos pela Secretaria da Mulher, que dá ferramentas para que saibam se defender.
Além disso, a primeira-dama mencionou projetos de empreendedorismo e aconselhamento, para fortalecer a autoestima e a independência financeira, elementos cruciais para quebrar o ciclo de violência, além das atividades de conscientização que segundo ela irá ensinar crianças em como tratar as mulheres, como um caminho para o futuro, onde a mudança de comportamento talvez seja mais eficaz.
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