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Zé Dirceu fala sobre relação com Lula: “trabalhamos por telepatia”

O ex-ministro da Casa Civil Zé Dirceu (PT) falou, durante entrevista ao podcast Política de Primeira, sobre a relação com o presidente Lula. (assista ao vídeo abaixo)

“Eu e o Lula trabalhamos por telepatia. Quando Lula saiu do governo, a primeira coisa que ele fez foi me convidar pra viajar com ele. Eu viajei com ele pela América Central, depois viajei pra Europa com ele. O Lula é solidário comigo, presente em todos os momentos. Lógico, tem momentos que temos divergências, temos opiniões diferentes, mais afastamento, mais proximidade. A relação humana é assim, às vezes há incompreensões, o que eu fiz, o que ele fez, há momentos que eu fico crítico, que ele fica crítico.”

“É uma relação política, afetiva, próxima, porque nós construímos o PT juntos. Eu sou um dos 111 fundadores do PT, sempre participei das direções do PT e fui presidente por oito anos, no auge da construção do que seria a vitória do presidente Lula em 2002. Nós mudamos o PT de 95 para 2002 pro Lula ser eleito. Quando eu fui eleito presidente do PT, eu disse três frases pro interlocutor: nós vamos fazer alianças, nós vamos assumir que somos governo onde somos, prefeitura, governo do estado, e o PT será transformado em uma instituição. Mas a minha relação com o Lula de 13 até 19 foi inexistente, porque eu fiquei preso 40 meses em regime fechado. De lá pra cá, eu tenho uma relação com ele política. Mas eu não sou ministro, eu não era da direção do PT, então não é uma relação próxima. Tive uma relação muito próxima em 21 e 22, em 21 era tudo remoto porque estávamos na pandemia e 22 era a campanha eleitoral. Depois do governo, em 23 e 24, eu não tive uma relação muito próxima, até porque eu estava cuidando dos meus processos, da reorganização da minha vida familiar e profissional.”

  1. Extrema direita inseriu ódio e violência na política, diz Zé Dirceu

Zé Dirceu declarou que, em hipótese alguma, se sentiu abandonado por Lula ou pelo PT.

“Em certos momentos setores do PT me criticaram ou me abandonaram, mas a militância do PT no Brasil todo, eu saí do governo, percorri o Brasil, viajei entre 2006 e 2012, porque de 13 a 19 não existiu, apesar de que durante um ano, entre 18 e 19, fiquei em liberdade e percorri mais de 100 cidades e 22 capitais lançando meu livro, inclusive estive aqui, fui recebido pela militância do PT e também pelas forças políticas progressistas e mesmo por forças políticas de direita, eu fui recebido em todos os lugares do Brasil sempre bem. Eu não funciono com remorso, com ressentimento, senão eu estaria morto, teria morrido. Da maneira que eu saí do governo, fui cassado, virei o maior corrupto do Brasil, tudo o que eu passei nesses 20 anos, se eu não tivesse essa compreensão que são questões políticas, nada de pessoa, eu não absorvo isso. Eu sou bem mineiro nessas questões.”

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